A procura por profissionais autônomos ou que trabalham como freelancers cresceu durante a pandemia do novo coronavírus. A crise econômica causada pela paralisação de vários setores fez com que as empresas vissem nesses profissionais a chance de ter o trabalho executado sem gastar muito.
De acordo com a plataforma Workana, que faz a ligação entre freelancers e empresas, houve um aumento de 32% no número de cadastros desde março deste ano. Atualmente há mais de 3,2 milhões de freelancers cadastrados no site, 50% deles brasileiros.
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Segundo os dados da Workana, a média de projetos publicados por mês pelas empresas é de 30 mil. Em maio, foram 37 mil cadastros, um aumento de 31,7% em relação a abril e de 39% em relação a fevereiro.
Desemprego
A plataforma credita o aumento da demanda ao crescimento no número de desempregados no País. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada passou de 10,1 milhões em maio para 13,5 milhões em setembro, um aumento de 33,1%. Além disto, a necessidade de isolamento social também fez com que muitos priorizassem o home office.
Segundo a Workana, em setembro as categorias mais contratadas foram 1) Design e multimídia; 2) TI e programação; 3) Tradução e conteúdos; 4) Marketing e vendas; 5) Engenharia e manufatura; 6) Suporte administrativo; 7) Finanças e administração; 8) Legal.