Violência

Justiça transforma em preventiva prisão do assassino da juíza morta a facadas

Ex-marido cometeu o crime na presença das três filhas

Agência Brasil
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Publicado em 26/12/2020 às 7:59
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, acusado do assassinato da ex-mulher, a juíza Viviane Arronenzi, nessa quinta-feira (24), na presença das três filhas do casal. A audiência de custódia terminou às 15h07 dessa sexta-feira  (25). A decisão foi da  juíza Monique Brandão.

Juíza é assassinada pelo ex-marido na frente das filhas no Rio de Janeiro

Paulo Arronenzi já está na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio, entrada dos presos no sistema penitenciário. Depois de uma triagem, o réu será encaminhado a um presídio do Estado, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.

Defensoria lamenta

Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também manifestou pesar pela morte da juíza morta a facadas. "Infelizmente, é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga social que atinge todas as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem, classe ou posição social. Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes queridos que agora choram esta perda irreparável. Lamentamos profundamente que notícias de feminicídio sejam pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que deveriam ser apenas de celebração à vida."

A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à disposição de todas as mulheres que se sentem ameaçadas.

"Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda nossa solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que exercia. Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a família", conclui o texto.