Os reajustes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) vai impactar nos valores que os trabalhadores contribuem mensalmente para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com o percentual de 5,45% de inflação em 2020, mudam os recolhimentos que vão ser feitos para a Previdência Social. Os salários de dezembro (pagos em janeiro) ainda seguiram os valores antigos. Já as novas contribuições serão aplicadas em janeiro e quitadas em fevereiro.
O contribuinte individual (trabalhador por conta própria, como taxista e diarista) e o segurado facultativo (dona de casa ou estudante) que aderiram ao plano simplificado vão permanecer com o recolhimento mensal de 11%, mas agora sobre o novo salário mínimo de R$ 121, a partir de fevereiro. Neste caso, o trabalhador não pode ser prestador de serviços a uma empresa ou correlata.
Outros autônomos (como prestadores de serviços a empresas) que recolhem 20% sobre o piso nacional vão passar a contribuir com R$ 220, em fevereiro. Em relação aos microempreendedores individuais (MEIs), em que a alíquota é de 5% sobre o valor do salário mínimo, o valor mensal pago passou de R$ 52,25 para R$ 55.
O plano facultativo de baixa renda é uma forma de contribuição com o valor reduzido de 5% do salário mínimo. Essa opção é exclusiva para homem ou mulher de famílias de baixa renda que são, exclusivamente donos de casa e não tenham renda própria. Para essas pessoas, o recolhimento a ser feito em fevereiro passará a ser também de R$ 55 (5% de R$ 1.100). Em janeiro, o valor ainda será o antigo.
Para trabalhadores com carteira assinada, as contribuições ao INSS, com desconto nos contracheques, vão mudar. As alíquotas serão mantidas, mas as faixas salariais serão alteradas.
Veja a alíquota para recolhimento do INSS
Até R$ 1.100 - 7,5%
De R$ 1.100,01 até R$ 2.203,48 - 9%
De R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22 - 12%
De R$ 3.305,23 até R$ 6.433,57 - 14%