Uma pesquisa realizada pela USP em parceria com a Apis Flora apontou que o uso de própolis é uma alternativa promissora para a reduzir o tempo de internação de pacientes com Covid-19. Mesmo com bons resultados, aos pesquisadores esclareceram que é necessário expandir o estudo, abordando outros métodos científicos, para confirmar a real eficácia.
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Durante a pesquisa, foram avaliadas 124 pessoas, internadas no Hospital São Rafael, em Salvador. Todos os pacientes receberam o tratamento padrão para a doença, 40 pessoas receberam 400 mg/dia de própolis; 42 receberam 800 mg/dia de própolis; e as outras 42 não receberam própolis.
Os pacientes que não receberam própolis ficaram 12 dias internados no hospital, enquanto os pacientes que receberam a substância, administrada via oral, tiveram o tempo médio de internação de seis a sete dias.
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A pesquisa apontou ainda que não foram registrados resultados negativos e uma das vias de expansão do estudo é um ensaio clínico duplo cego com placebo, com participação de um maior número de pacientes.
Própolis não previne Covid-19
É importante ressaltar que a pesquisa não fala a respeito da prevenção da doença e sim dos resultados apontados por um pequeno grupo de pacientes que contraiu Covid-19 e estava em internação.
É recomendado procurar um médico para consumir a substância regularmente e tomar os cuidados necessários de higiene e segurança para evitar contrair o coronavírus, como o uso de máscaras, higiene das mãos, evitar aglomerações e evitar tocas as mãos e evitar tocar no nariz, na boca e nos olhos.
Ao apresentar qualquer sintoma, é fundamental procurar atendimento médico especializado e evitar a automedicação.
Com informações do UOL