A Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), aprovou no último domingo (17) o uso emergencial das vacinas conta a Covid-19. Foram aprovadas a Coronavac, da biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o instituto Butantan, e Astrazeneca/Oxford, em parceria com a Fiocruz. Os municípios brasileiros já começaram a receber os imunizantes e a cidade de Caruaru, no Agreste, se prepara para a vacinação.
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Por meio das redes sociais, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, comemorou a provação da Anvisa e disse que o município está pronto para começar o plano de imunização. Na manhã desta segunda-feira (18), o secretário de Saúde, Breno Feitosa, falou sobre as prioridades na imunização da população caruaruense. As primeiras doses devem chegar ao município na próxima terça-feira (19).
A previsão era de que Caruaru recebesse, nesta primeira etapa, aproximadamente 20 mil doses. No entanto, com o adiamento do voo que iria buscar 2 milhões de doses na Índia, esse número deve reduzido para a metade. Os detalhes sobre o plano de vacinação do município serão divulgados na tarde desta segunda-feira.
Prioridades da vacina
Por causa da redução da quantidade de doses que serão recebidas pelo município, o público alvo da primeira etapa da vacina foi reduzido. A mudança inclui um novo grupo prioritário e exclui pessoas acima dos 75 anos. Confira quem recebe:
• Trabalhadores em saúde que estão com risco maior de exposição ao vírus, incluindo médico, enfermeiro, recepcionistas, entre outros profissionais;
• Indígenas aldeados e comunidades ribeirinhas;
• Idosos acima de 60 anos institucionalizados, que são os que vivem em abrigos;
• Pessoas acima de 18 anos também institucionalizadas e que possuem algum tipo de deficiência;
• Equipes de vacinação envolvidas com os grupos citados.
Qual é a vacina?
Por causa do adiamento do voo que iria buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford em parceria com a Astrazeneca, no laboratório de Mumbai, na Índia, no primeiro momento Caruaru deve receber a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto Butantan, no Brasil.
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De acordo com os resultados apresentados, o imunizante tem eficácia global de 50,38% nos testes realizados no Brasil. A primeira pessoa a receber a vacina no país foi uma enfermeira de 54 anos.