![Raphael Ribeiro/BCB](https://imagens.ne10.uol.com.br/img/imagens/2020/09/02/6ed1e1146b_cedula-nota-r-200-reais.jpg)
A cédula de R$ 200 lançadas pelo Governo Federal durante a pandemia estão empacadas, segundo o Banco Central das 450 milhões de notas impressas no ano passado, 57,6 milhões (cerca de 12,8%) estavam em circulação até a sexta-feira (12).
O setor econômico do Brasil esperava que a demanda por papel-moeda fosse aumentar devido ao pagamento do auxílio emergencial e ao "entesouramento" (quando as pessoas guardam o dinheiro em casa), por isso criou uma nova cédula, no entanto a demanda ficou abaixo do esperado.
As notas estampadas pelo lobo-guará que não estão em circulação ficam com o governo. O Banco Central informou que as cédulas de R$ 200 são liberadas para circulação conforme a demanda e que o ritmo, por enquanto, está dentro do esperado.
Esta foi a primeira cédula de um novo valor em 18 anos, além de ser a de maior valor. Antes dela, a mais recente era a R$ 20, lançada em 2002. Com o fim do auxílio emergencial a expectativa é que a demanda por papel-moeda caia e o Banco Central retire dinheiro do mercado.
Em nota, o BC argumentou que não estabelece metas para emissão ou retirada de papel-moeda de circulação. Ainda não há definição da quantidade de cédulas de R$ 200 que serão emitidas neste ano. O BC justificou que contrato de fornecimento das notas está em fase de análise.
PIX
A nota de R$ 200 foi criada três meses antes da implementação do sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, o Pix. A ferramenta começou a funcionar em novembro e visa diminuir o uso de papel-moeda.
> Pix: novo sistema de pagamento instantâneo entra em funcionamento
> Celpe permite pagamento de conta de luz através do Pix
> Apostas nas lotéricas podem ser pagas com Pix
A nova forma de pagamento funciona 24 horas por dia e sem custos. Segundo dados do BC, mais de 286 milhões de operações foram finalizadas por meio do PIX em 2021.