Uma ação realizada pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, prendeu o cantor Belo nesta quarta-feira (17). O artista é investigado pelas autoridades após realizar um show no dia 13 de janeiro no Complexo da Maré, provocando aglomeração e contrariando as medidas de enfrentamento à Covid-19.
Além do cantor, também estão sob prisão preventiva os sócios da produtora, Célio Caetano e Henriques Marques, conhecido como Rick, e Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União.
O evento realizado não teria autorização da Secretaria Municipal de Saúde. Além da aglomeração, a produção do evento é investigada por invadir a Escola Municipal do Parque União, local que foi realizado o show.
Resposta do cantor
De acordo com as informações do G1, o cantor afirmou que fez o show seguindo todos os protocolos. "Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias", disse.
De acordo com a polícia, Belo deve ser interrogado junto com as demais pessoas da produção e deve ser esclarecido quem pagou o cachê.