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Cotada para Ministério da Saúde, Ludhmila recusa cargo alegando que trabalha com base na ciência

A cardiologista se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (15).

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Publicado em 15/03/2021 às 15:30
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FOTO: Reprodução/NE10 Interior

A cardiologista Ludhmila Hajjar foi cotada para assumir o comando do Ministério da Saúde após a repercussão do pedido de saída do atual ministro, Eduardo Pazuello. Na manhã desta segunda-feira (15), a médica se reuniu com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e em seguida afirmou que recusou o cargo porque sua vida sempre foi pautada pela ciência.

"Eu sou uma pessoa que pautou minha vida nos estudos e na ciência. Vou continuar assim e vou estar sempre à disposição do Brasil. Vou estar muito honrada porque entendi que não foi um convite apenas do presidente Bolsonaro, mas de brasileiros que são líderes, como ministros e o presidente da Câmara. Isso me honra muito e mostra que o Brasil está procurando um rumo para salvar a vida das pessoas", afirmou a médica à CNN

Ludhmila alegou que suas expectativas no enfrentamento à pandemia estão acima de ideologias e qualquer outra expectativa que não esteja pautada na ciência. "Eu fiquei muito honrada pelo convite do presidente Bolsonaro. Mas acho que não é o momento para assumir a pasta do Ministério da Saúde, por alguns motivos, principalmente técnicos", disse a cardiologista.

Saída de Pazuello

De acordo com as informações do jornal O Globo, Eduardo Pazuello, comunicou ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que está com problemas de saúde e pediu para deixar o ministério. Segundo a publicação, Pazuello alegou que precisará de mais tempo para se reabilitar.

O ministro, no entanto, nega a informação."Eu não estou doente, continuo como ministro da Saúde até que o presidente da República peça o cargo. A minha missão é salvar vidas", disse.