Consultório

Os tabus que ainda giram em torno da sexualidade feminina

Entrevista encerrou "Semana da mulher" na rádio jornal garanhuns

Samara Pontes
Samara Pontes
Publicado em 13/03/2021 às 17:00
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

No Consultório da última sexta-feira (12), a pauta foi sobre a sexualidade feminina. Encerrando a “Semana da Mulher”, Samara Pontes conversou com a ginecologista e obstetra Mirelly Vaz. A entrevista foi veiculada na Rádio Jornal Garanhuns.

Apesar dos avanços, falar sobre sexualidade ainda é tabu na sociedade. Um dos lugares onde esse assunto costuma ser abordado, é no consultório do ginecologista. O problema é que muitas mulheres, nem assim, se sentem à vontade para abordar o tema. “No meu caso, eu até que consigo entrar no assunto de forma natural, consigo deixar à vontade, mas muitas ainda têm essas amarras. O ideal é deixar as coisas acontecerem. Geralmente ao trazer um problema de saúde, elas costumam soltar naturalmente a informação”, destacou a ginecologista.

Entre as questões abordadas, a profissional destacou problemas como falta de lubrificação, vaginismo, problemas com o orgasmo feminino, sexo na gestação, entre outros. “O que acontece muitas vezes é que as mulheres não conhecem seu próprio corpo e, faltando isso, não levam para o seu parceiro que também não tem como adivinhar. Se a mulher não consegue chegar ao orgasmo, ou apresenta dor na relação, isso precisa ser investigado. Muitas vezes uma conversa resolve, outras, precisa da intervenção profissional; mas o primeiro passo é se conhecer e entender qual a origem do problema”, relata.

E uma das principais dúvidas dos ouvintes foi sobre o sexo na gestação. Pode ou não pode? A especialista tranquiliza: “No geral, pode sim fazer sexo na gestação, até no último mês, dias antes de parir e alguns estudos mostram que até no dia pode ser benéfico para o trabalho de parto. Em alguns casos, como gravidez de alto risco ou a mulher que apresenta sangramento no período, por exemplo, há sim a contraindicação, mas isso o gineco informa. Se for da vontade da mulher e não houver nenhum problema, tá liberado!”

Saiba mais sobre a sexualidade feminina conferindo a entrevista completa