Prisão

Mãe e padrasto de Henry choram durante primeira noite na prisão

Dr. Jairinho chegou a passar mal e foi atendido em uma UPA. Casal foi preso por suspeita de envolvimento na morte da criança.

NE10 Interior
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Publicado em 10/04/2021 às 10:00
TV Globo/Reprodução
FOTO: TV Globo/Reprodução

Durante a sua primeira noite na cadeia após ser presa por suspeita de envolvimento na morte do filho, Monique Almeida Medeiros, mãe de Henry Borel, de 4 anos, chorou por toda a noite. Nos primeiros 14 dias ela vai ficar isolada em uma cela de quarentena por causa da Covid-19.

A prisão de Monique e do vereador Dr. Jairinho foi decretada na quarta-feira (7), por 30 dias. De acordo com os investigadores, a criança morreu em 8 de março, vítima de assassinato com emprego de tortura e sem chance de defesa. Padrasto e mãe de Henry foram presos sob acusação de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas para combinar versões.

Monique chegou ao presídio em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, aparentemente tranquila, mas durante a madrugada ela ficou muito nervosa e chorou durante boa parte da noite. 

Em sua primeira noite, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, Dr. Jairinho também chorou e aparentava muito nervosismo.

Durante o dia, ele precisou a ser levado à uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no interior do complexo. Ele também vai passar os primeiros 14 dias preso em isolamento por causa da Covid.

Entenda o caso

Durante as investigações do caso, a polícia chegou a afirmar que descobriu que, antes do fim de semana da morte de Henry no dia 8 de março, o vereador Dr. Jairinho já agredia o menino com chutes, rasteiras e golpes na cabeça. Policiais afirmaram que a mãe, Monique, já sabia das agressões desde, pelo menos, fevereiro.

Os investigadores alegam que o vereador teria praticado ao menos uma sessão de tortura com Henry em fevereiro deste ano. Desde o dia da morte da criança, a polícia ouviu pelo menos 18 testemunhas e reuniu provas técnicas que descartaram a hipótese de acidente.