O corpo do delegado Anderson Liberato, que faleceu em Jataúba, no Agreste, no último sábado (17) após ser baleado, está sendo velado em Fortaleza, no Ceará, em uma cerimônia restrita, com presença de familiares e poucos amigos, em virtude da pandemia da Covid-19. Em entrevista a TV Jornal, o pai do delegado, Flávio Alves, comentou sobre a perda repentina do filho.
Anderson trabalhava há três anos como delegado, mas mantinha uma relação profunda com a família e sempre ia a Fortaleza para visitar os pais e a irmã. "Sempre foi um sonho dele, desde bem jovem, trabalhar na área se segurança pública. Ele estava se sentindo realizado", contou Flávio.
O pai do delegado afirmou que a família se preocupava com a vida de Anderson, por ser considerada uma profissão de risco, mas ao mesmo tempo se sentia segura porque a vida profissional realizava um sonho pessoal do delegado. "Ele falava que sempre queria progredir mais ainda, era o que ele sempre falava. Estudava bastante, mesmo na carreira de delegado, para ingressar em algo ainda melhor", disse.
Flávio disse ainda que, mesmo morando longe, Anderson mantinha uma forte relação com a família. "Era uma ótima pessoa. Não porque era meu filho, mas porque era um menino muito bom mesmo, muito prestativo, acolhedor, muito amigo, um rapaz criador da irmã, que se preocupava muito com ela, e cuidava muito da mãe", contou Flávio.
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