astronomia

Superlua e chuva de meteoros serão registrados ainda em abril, de acordo com observatório

Os fenômenos já tem data prevista pelos astrônomos.

Eduarda Cabral
Eduarda Cabral
Publicado em 22/04/2021 às 8:58
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Observatório Astronômico de Lisboa divulgou recentemente uma previsão para o céu noturno de abril em 2021. De acordo com os astrônomos, haverá uma superlua e duas chuvas de meteoritos ainda neste mês.

O fenômeno pode ser visto em algumas partes do mundo, mas deve ser perceptível com mais clareza em Portugal, de acordo com as condições meteorológicas. É recomendado que os observadores escolham locais escuros, longe das grandes cidades, para ampliar o campo de visão.

Datas

Segundo o observatório, a superlua será registrada na próxima terça-feira (27), que é quando "a Lua se encontra simultaneamente em fase de Lua Cheia e a uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu da sua órbita”. Sendo assim, por volta das 4h32, a Lua deve entrar em fase de lua cheia e atingir o ponto máximo às 16h22.

A previsão aponta que “a Lua vai parecer maior do que o habitual, não apenas devido à ocorrência da super-Lua, mas também porque, estando próxima do horizonte, vê-se mais ampliada, o que é apenas uma ilusão de óptica”. O fenômeno poderá ser visto ainda no dia seguinte.

Já a chuva de meteoros das Líridas é esperado até o fim deste mês. Este tipo de "chuva" é chamado assim porque ocorre por causa do radiante, de onde se originam os meteoros, que está localizado na constelação da Lira. De acordo com o observatório, esta é considerada uma chuva de menor intensidade e “têm uma duração de visibilidade entre 14 a 30 de Abril”.

O pico desta chuva não poderá ser visto a olho nu, porque irá ocorrer por volta das 14h, à luz do dia, em 22 de abril. No entanto, o fenômeno pode ser visto em outros dias. “Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite, a nordeste, as observações deverão iniciar-se na 2.ª metade da noite. As Líridas são conhecidas desde os tempos antigos pois aparecem nos registos chineses de 687 a.C. onde os cronistas relataram que ‘as estrelas caem como chuva’.”