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Moradores de Caruaru têm casas invadidas e são atacados por enxames de abelhas

O problema já existe há dois anos e os moradores fazem apelo ao Corpo de Bombeiros.

NE10 Interior
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Publicado em 26/04/2021 às 12:55
Pixabay
FOTO: Pixabay

No Sítio Cipó, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, moradores estão sofrendo com a presença das abelhas, que têm invadido as casas. De acordo com os relatos, os insetos têm entrado nas residências e atacado quem mora na localidade. O problema já existe a cerca de dois anos.

Em entrevista à TV Jornal Interior, a dona de casa Maria Zefinha disse que já entrou em contato com o Corpo de Bombeiros para ajudar a população local, mas até agora o problema não foi resolvido. Ela é diabética e tem medo das picadas, que provocam bastante inchaço.

"Elas estavam voando muito, tinham muitas dentro de casa, em volta das luzes, em todo canto. Eu coloquei veneno, mas elas saíram e ficaram em cima da cobertura da casa. Quando choveu, elas se esconderam em um buraco", relatou a dona de casa.

A dona de casa Maria Zefinha é diabética e ficou com o dedo inchado após ataque de abelhas
A dona de casa Maria Zefinha é diabética e ficou com o dedo inchado após ataque de abelhas
Reprodução/NE10 Interior

Os moradores relataram ainda que as abelhas costumam aparecer quando o clima está mais quente. Quando chove, os insetos tendem a se recolher, mas quando o sol volta a aparecer é mais comum terem que enfrentar novamente os enxames. As pessoas que moram no sítio acreditam ainda que as abelhas são do tipo Abelha Italiana, que tem ferrão.

Corpo de Bombeiros

Os moradores fazem um apelo ao Corpo de Bombeiros para que o problema seja solucionado. No entanto, a assessoria dos bombeiros informou por meio de nota que, durante muitos anos, realizou extermínio de abelhas, vespas, maribondos e outros insetos, mas em cumprimento a uma solicitação das entidades de defesa do meio ambiente, o Ministério Público impediu os agentes de continuarem realizando estes serviços.

O Corpo de Bombeiros esclareceu que só pode atuar em ocasiões emergenciais e não podem realizar extinções. O trabalho de captura dos insetos deve ser realizado pelo Ibama ou pelas secretarias municipais de Meio Ambiente.