Internet

Internet Explorer deixará de existir a partir de junho de 2022

A empresa de softwares Microsoft criou o navegador há 25 anos.

NE10 Interior
NE10 Interior
Publicado em 21/05/2021 às 17:26
Reprodução Microsoft
FOTO: Reprodução Microsoft

A Microsoft, empresa de softwares de computador, vai extinguir o Internet Explorer, navegador que a companhia criou há 25 anos. A partir do dia 15 de junho de 2022, não haverá mais suporte técnico, isso significa que o navegador não receberá mais atualizações de segurança e melhorias.

No lugar, a companhia vai recomendar o uso do Microsoft Edge. "O futuro do Internet Explorer no Windows 10 é o Microsoft Edge", informou a companhia em um blog post. "O Edge é mais rápido, mais seguro e oferece uma experiência de navegação mais moderna, além de ser compatível com sites e aplicativos mais antigos", disse.

A companhia ressalta que sites criados para rodar no Internet Explorer poderão ser acessados pelo Edge até 2029. O motivo desta compatibilidade é que há "uma quantidade surpreendentes de sites" que ainda são baseados na tecnologia do Internet Explorer.

O Microsoft Edge foi lançado em 2017, mas não teve muito sucesso inicial. Em 2020 o navegador foi repaginado e uma nova versão foi lançada. A nova atualização traz uma tecnologia semelhante a usada pelo Google Chrome, recursos de privacidade (como bloqueador de rastreador) e uma interface mais leve, que o faz não usar tanta memória RAM do computador.

Internet Explorer

Lançado em 1995, o Internet Explorer foi dominando por um longo período de tempo. Competidores como Mozilla Firefox e Google Chrome foram tomando espaço do navegador da Microsoft.

Atualmente, o navegador mais usado é o Chrome, com 65% do mercado global, segundo dados da consultoria Statscounter, que levam em conta acessos feitos via celular e computador.

O Safari, da Apple, ocupa a segunda posição com cerca de 19% de participação de mercado. O Firefox, da Mozilla Foundation, e o Edge estão na terceira e quarta colocações com 3,59% e 3,39% do mercado global, respectivamente. O Edge tem uma participação de 3%. (*com AFP e Reuters)

*Com informações do Tilt Uol