Com o aumento de mortes por Covid-19, muitos estados brasileiros precisaram adotar novas medidas restritivas para conter o avanço da doença. Os números fizeram o ministro da economia, Paulo Guedes, afirmar se os casos por de coronavírus continuarem altos, o governo terá de prorrogar o Auxílio Emergencial.
A fala foi dita na manhã desta quinta-feira (27), durante um café da manhã com representantes da indústria em um hotel em Brasília. Ao longo do encontro, o ministro afirmou que a decisão final dependerá do movimento da pandemia e de ritmo de vacinação no país. "O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode, sim, ser renovada. Se a doença continuar fustigando, as mortes continuarem, nós vamos ter que renovar", disse.
O ministro indicou que não haverá necessidade de renovar a assistência se o programa de vacinação contra o coronavírus atingir de 60% a 70% da população –e 100% dos idosos– até o final de julho. Outro parâmetro usado pelo ministro para dispensar a prorrogação seria uma redução do número diário de mortes para 100, 200 ou 300.
"É uma camada de proteção que pode ser renovada, mas hoje achamos que, se a vacinação em massa progride, pode não ser necessário", afirmou.
Pandemia no Brasil
De acordo com dados das secretarias de saúde mostram que até a quarta-feira (26), 20,5% da população havia recebido a primeira dose do imunizante. A segunda dose foi aplicada em 10,1% das pessoas.
*Com informações da Folha de PE