O Ministério Público de Santa Catarina denunciou o dono de uma creche de Itapema, por estupro de vulnerável de 22 crianças que frequentavam a unidade escolar. Em maio deste ano, a mãe de uma menina de 4 anos denunciou o homem por abusar da filha. Após o relato, outras 21 denúncias foram registradas.
De acordo com o portal ND+, o homem teria praticado atos libidinosos diversos da conjunção carnal com crianças entre 1 e 7 anos de idade. Após os crimes serem revelados, o suspeito foi considerado foragido, e agora está em prisão preventiva.
O caso está seguindo em segredo de justiça por atenta contra a dignidade sexual, além de vítimas serem crianças. A denúncia foi proposta no dia 14 de junho e aceita pela Justiça no dia seguinte. A Ação Penal Pública n. 5004191-41.2021.8.24.0125 está aguardando a defesa prévia do réu.
Denúncias
A primeira denúncia partiu de uma mãe de uma menina de 4 anos. De acordo com a reportagem do ND+, a menina frequentava a creche a pouco tempo. Na mesma semana, outras 21 denúncias foram registradas contra o homem, que é dono da escola.
Em um vídeo, a mãe conta que a criança relatou que o homem beijava ela na boca, abaixava as calças e tocava nas partes íntimas da menina. Além disso, no vídeo a menina chama o suspeito de “tio” e pede para que a mãe não conte nada a ele. “Nunca, nunca?”, pergunta a criança. “Nunca, nunca. Promessa ‘de dedinho’”, responde a mãe.
Depois de ouvir o relato da filha, a mãe acionou o Conselho Tutelar. A criança teve que passar por um exame de corpo de delito. “Tive que colocar minha fila em posição ginecológica aos 4 anos de idade, tem noção do que é isso?”, relata a mãe.
Padrão de comportamento
Segundo os relatos das crianças, os abusos aconteciam no quarto do soninho. Ao invés de ameaçar as crianças, o suposto abusador dizia que fazia aquele atos porque as amava e era amigo delas, apesar das crianças relatarem dor.
“A minha filha me desarmou às 16h30 da tarde, quando eu dei um beijinho no pescoço dela e joguei ela no colo, como uma brincadeira. E ela começou a relatar em detalhes como tinha acontecido e quem fazia”, conta uma mãe ao ND+.
*Com informações do ND+