O descoberta dos chamados "canibais" de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, completou 9 anos em 2021. O caso que envolvia Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva repercutiu muito em todo o país.
O trio foi acusado de matar três mulheres e essas vítimas teriam sido atraídas para a casa deles em datas diferentes, sob falsos pretextos. Elas foram mortas por arma branca e esquartejadas. Parte dos restos mortais teriam sido consumidas pelos suspeitos. Jorge, Isabel e Bruna foram condenado em dezembro de 2018 por homicídio triplamente qualificado.
O que aconteceu com os "canibais" de Garanhuns?
De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), Jorge, Isabel e Bruna foram condenados e continuam presos. A secretaria disse através de nota ao JC que Jorge Negromonte cumpre a pena na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Litoral Norte. Isabel e Bruna estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste do estado. Segundo a Seres, todos têm bom comportamento nas unidades prisionais.
No ano de 2019, as penas de prisão foram aumentadas pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A mudança nas penas foi referente à condenação pelo assassinato, ocultação e vilipêndio do cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira. Jorge recebeu 27 anos de prisão e um ano e meio de detenção. Isabel e Bruna passaram para 24 anos de prisão e um de detenção. Pelas mortes de Alexandra Falcão e Giselly Helena, Jorge e Bruna foram condenados a 71 anos de prisão, já Isabel a 68.
*Com informações do JC