Os lucros do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já começaram a ser depositados nas contas dos trabalhadores brasileiros via Caixa Econômica Federal. Os valores são distribuídos de forma proporcional, de acordo com o saldo que o trabalhador tinha em conta no FGTS até 31 de dezembro de 2020.
Alguns trabalhadores acabaram recebendo o depósito do lucro nas contas inativas vinculadas de menor valor e em breve terão os valores transferidos corretamente. De acordo com a Caixa, o processamento para distribuição do lucro está sendo realizado ao mesmo tempo nas bases de contas ativas e inativas, e que não há escalonamento sendo feito entre contas de maior ou menor volume de recursos.
Ainda segundo a Caixa, o prazo máximo para depósito dos lucros nas contas dos beneficiários é até o dia 31 de agosto. Os trabalhadores que já receberam o depósito podem visualizar os valores no extrato FGTS logo após a efetivação do crédito.
Como consultar o saldo
O trabalhador pode consultar seu saldo da conta do FGTS por meio do aplicativo FGTS, com cadastro e senha. Para isso é preciso baixar o app na Apple Store para iOS ou no Google Play para Android. Também é possível verificar o saldo e outras informações de seu FGTS no site da Caixa. Para isto, é necessário fazer o login e criar uma senha de acesso.
Quanto cada pessoa vai receber?
A distribuição dos lucros alcança 191,2 milhões de contas, com saldo total de R$ 436,2 bilhões em dezembro de 2020. Na prática, a distribuição será de 1,83% sobre o saldo da conta vinculada do trabalhador existente em 31 de dezembro de 2020, ativa e/ou inativa.
Segundo dados do Conselho Curador, para cada mil reais de saldo, serão creditados R$ 18,63 na conta vinculada ativa ou inativa. Então, se você tinha, no final de 2020, um saldo de R$ 2 mil, o crédito deveser de R$ 37,26. Mesmo com o dinheiro na conta, os trabalhadores não poderão sacá-lo por enquanto.
Para ter direito ao saque é necessário cumprir requisitos como ser demitido sem justa causa, aposentadoria, permanecer três anos sem emprego com carteira assinada, compra de casa própria, doença grave, entre outros.