O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a aplicação da terceira dose da vacina contra Covid-19 começa a partir de 15 de setembro no Brasil. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (25) pela Folha de S. Paulo. De acordo com o ministro, essa data foi escolhida porque há a expectativa de que todos os brasileiros com mais de 18 anos tenham tomado pelo menos uma dose da vacina até lá.
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Quem vai receber a terceira dose?
Segundo Queiroga, a terceira aplicação do imunizante será feita em idosos e imunossuprimidos (que inclui pacientes transplantados recentemente, com câncer, com queimaduras graves, entre outros).
Nesta quarta, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, disse em coletiva de imprensa que buscará aplicar a terceira dose da vacina também em profissionais da área da saúde.
“Acho natural que toda a população tenha que tomar a 3ª dose. Para os idosos 60+, esse público é de aproximadamente 1,2 milhão em Pernambuco. Vamos, em reunião com o ministro, cobrar também a necessidade de inserir os trabalhadores da saúde, que se vacinaram em janeiro, neste início da aplicação da 3ª dose. Esse público é de 300 mil pessoas”, explicou o secretário.
De acordo com o Ministério da Saúde, os imunossuprimidos que tomaram a segunda dose há 21 dias já podem tomar o reforço a partir do mês de setembro. Os idosos devem ter sido vacinados com a 2ª dose há mais de seis meses. Os primeiros a receberem a dose de reforço serão os idosos a partir de 80 anos.
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"Em função da Delta e da necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de reforço da dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles indivíduos imunossuprimidos, por exemplo, pacientes transplantados. Então esses que são imunossuprimidos, desde que tenham tomado uma dose de vacina depois de 21 dias, nós vamos aplicar um reforço e a vacina será a da Pfizer", disse Queiroga.
"O outro [grupo] serão os idosos, acima de 80 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para queles que tomaram a última dose há seis meses", explicou ele.