O Vaticano anunciou na última terça-feira (29) que vai cortar o salário dos funcionários que faltarem o trabalho por não apresentarem certificado sanitário de Covid-19. A medida começa a valer a partir do próximo dia 1º de outubro.
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Por ordem do Papa Francisco, o certificado passará a ser exigido de funcionários e visitantes da Cidade do Vaticano e de locais sob a jurisdição da Santa Sé. Este certificado consiste na apresentação de comprovante de vacinação ou teste com resultado negativo para a doença, expedido na Itália.
De acordo com o decreto, assinado pelo secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, o funcionário que não apresentar o comprovante "será considerado como ausente sem justificativa e, durante a ausência, não receberá salário".
Com a medida, o Vaticano será uma das primeiras nações a obrigar os trabalhadores a apresentar a documentação. Estarão isentos da obrigação os fiéis que participem de cerimônias litúrgicas e das missas que são realizadas na Praça São Pedro e na Paróquia de Santa Anna.
A medida não deixa claro se o certificado será exigido em audiências ou a Oração do Angelus. No caso das audiências gerais, realizadas às quartas-feiras na sala Paulo VI, com milhares de fiéis, a obrigação será o uso de máscara e a manutenção de distanciamento entre as pessoas.
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