Internacional

Chinês é condenado a pena de morte por atear fogo a ex-mulher durante live

Amucho havia se divorciado três meses antes do ocorrido

Bruna Padilha
Bruna Padilha
Publicado em 14/10/2021 às 15:09 | Atualizado em 14/10/2021 às 15:12
Notícia
Reprodução/Internet
Amucho era uma influencer tibetana e tinha milhares de seguidores na Douyin - FOTO: Reprodução/Internet

Nesta quinta-feira (14) a Justiça da China condenou um Chinês que matou a ex-mulher ateando fogo enquanto ela fazia uma live em uma rede social.

Amucho, de 30 anos, era uma influencer tibetana e tinha milhares de seguidores na Douyin, uma rede social semelhante ao TikTok, mas uma versão chinesa. Seus vídeos mostravam seu dia a dia, cozinhando, cantando, caminhando pelos campos.

Em setembro do ano passado, enquanto Amucho fazia uma live, seu ex-marido derramou gasolina nela e a incendiou. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu duas semanas depois no hospital. A blogueira havia se divorciado do marido três meses antes do ocorrido.

Pena

Ele foi condenado a pena de morte por homicídio doloso, quando há intenção de matar. O tribunal fez um comunicado e disse que o crime dele “mostrou uma crueldade extrema, e seu impacto na sociedade foi terrivelmente ruim”.

O regime Chinês começou a punir casos de violência doméstica apenas em 2016. Recentemente o país alterou a lei de divórcio, para acrescentar um período de espera de um mês antes de ser permitida a separação, que seria para diminuir divórcios impulsivos. Mas a reforma foi criticada por acreditar que ajuda as vítimas ficarem aprisionadas nas mãos dos cônjuges violentos.

*Com informações da AFP

Comentários