Saúde

É seguro tomar remédio para emagrecer? Especialista explica

A entrevista foi ao ar pela Rádio Jornal Garanhuns

Samara Pontes
Samara Pontes
Publicado em 27/10/2021 às 17:29 | Atualizado em 27/10/2021 às 17:30
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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Imagem meramente ilustrativa - FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O endocrinologista Jerônimo Brito participou do programa Consultório desta quarta-feira (20) e tirou dúvidas a respeito do veto do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação a produção, comercialização e o consumo de três medicamentos para emagrecimento: anfepramona, femproporex e mazindol. A entrevista foi ao ar pela Rádio Jornal Garanhuns.

O especialista explicou que, na prática, nada mudou: “Em 2011 a Anvisa já havia proibido a utilização desses medicamentos. Na época, as sociedades médicas não concordaram, mas, obviamente, acataram a decisão. Em 2017 quando o Congresso aprovou um Projeto de Lei que liberava a volta dos remédios, não houve adesão ou produção dos mesmos. No fim das contas, ninguém retomou o uso dessas drogas”, pontuou Jerônimo.

Ainda de acordo com o endocrinologista, outras drogas continuaram sendo empregadas no tratamento para obesidade como: sibutramina, liraglutida e orlistat. “O que as pessoas precisam entender é que, quando há indicação real, controle, compra e venda responsável, não há problema em prescrever esses medicamentos. O profissional deve conhecer a real necessidade de cada paciente e o foco não pode ser pura e simplesmente a perda de peso, mas sim a saúde do indivíduo. Entendendo isso não há porque polemizar o uso de medicamentos que visam o emagrecimento”.

Assista entrevista: 

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