Uma mulher descobriu, sete anos após o nascimento da filha, que a criança não é sua filha biológica através de um exame de DNA. A Polícia Civil confirmou a troca de bebês que aconteceu no Hospital Regional de Planaltina, no Distrito Federal. Os bebês nasceram com cinco minutos de diferença.
O resultado do exame foi divulgado na quarta-feira (27). Com a repercussão do caso, a outra família envolvida também procurou a polícia para fazer o teste, que mostrou compatibilidade com a menina.
Ao SBT News, os advogados da mulher, que não quer ser identificada, informaram que a família nunca tinha feito um exame de DNA, mas a coincidência da data e local de nascimento da criança, fez com que eles procurassem a delegacia.
A dona de casa Geruza Ferreira, de 38 anos, entrou com uma ação pedindo a indenização, por danos causados pela situação. A família vai receber R$ 300 mil do governo do Distrito Federal, que já foi condenado em primeira instância para realizar o pagamento e recorreu à decisão.
Entenda o caso
Segundo a mãe, a menina nasceu por volta das 5h do dia 14 de maio de 2014, foi levada para banho e depois devolvida a ela. Ao SBT News, ela relatou que no dia do parto o hospital muito tumultuado, o que pode ter levado ao erro de algum médico ou enfermeiro.
Os vizinhos chegaram a comentar que a diferença entre a cor da pele da criança e dos pais, mas a mãe nunca se importou, pois tinha as características da família dela.
Em 2020, o suposto pai moveu uma ação contra a mãe pedindo a exclusão do nome dele do registro da criança, atestando que um exame de DNA mostrou que ele não era pai da menina. A mãe resolveu fazer um teste comparando o DNA dela com o da criança, sendo surpreendida pelo resultado.
A mulher disse que a filha já sabe do acontecido.
*Com informações SBT News
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