Na última quinta-feira (11), um bebê tomou a dose do medicamento Zolgensma, pioneiro no tratamento genético da AME. Quatro dias depois, os resultados já começaram a ser notados. Segundo a mãe, a enfermeira Camila Mariela Cattanio, de 37 anos, o bebê já mexe os braços e agora segue com fisioterapia e tratamentos. Ele deve ter alta médica na próxima semana.
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"Foi um momento que pareceu 300 anos. Parecia muito tempo mesmo". É desta forma que a mãe do Bernardo, de 7 meses de vida, resume a aplicação do remédio Zolgensma, que custa cerca de R$ 11 milhões por paciente.
Conforme a enfermeira, muitas pessoas não ajudaram na questão financeira, porém, compartilharam, torceram e oraram pela melhora do menino. "Sei que tinha muita gente rezando pela gente, pelo que estamos passando. No dia da aplicação, quando cheguei do hospital, senti um cansaço extremo. Só que nós vencemos e agora vamos para as próximas batalhas, que são as terapias e a reabilitação dele", comentou Camila.
O medicamento chegou ao Brasil no início deste mês. Diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME) Tipo 1, o menino antes recebia apenas uma dose de outro remédio que "estaciona" a doença.
No Brasil, o registro do medicamento, conhecido como "o mais caro do mundo" ocorreu em agosto de 2020, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
*Com informações do G1 MS
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