O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou na segunda-feira (22) o Teste Público de Segurança (TPS). O evento convidou 26 especialistas, que têm até a sexta-feira (26) para tentar invadir as urnas eletrônicas, sistema brasileiro de votação.
A sexta edição do evento teve recorde de inscritos após declarações de Jair Bolsonaro questionando a transparência dos sistemas do voto eletrônico. O teste tem como objetivo detectar vulnerabilidades que possam violar o sigilo do voto, entre outras falhas.
“Isso é o teste público de segurança. É nós aprimorarmos os sistemas mediante ataque de pessoas físicas, instituições, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas de proteção do sistema. É uma parceria com a sociedade, não é um confronto”, explicou o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.
Os investigadores poderão examinar diferentes partes do sistema, como o funcionamento dos softwares de votação, os componentes físicos da urna e os sistemas utilizados para transmitir os resultados das mais de 490 mil seções à Justiça Eleitoral.
Caso alguma falha ou erro seja detectada, os técnicos do TSE receberão as observações e farão as alterações necessárias. Os investigadores ainda devem voltar à Brasília antes das eleições para verificar se as falhas foram corrigidas.
A primeira fase do TPS aconteceu em outubro deste ano, quando o Tribunal Superior Eleitoral realizou uma cerimônia de abertura dos códigos-fonte dos sistemas eleitorais.
*Com informações Agência Brasil
Comentários