Uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quarta-feira (15), mira suspeitos de desvios de recursos públicos nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza, no Ceará. O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) e o irmão dele, o ex-governador do Ceará e senador Cid Gomes (PDT) estão entre os alvos da ação batizada de "Colosseum”.
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Segundo a PF, os investigados são suspeitos de montar suposto esquema de fraudes, exigências e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos decorrentes de procedimento de licitação para obras no estádio, entre os anos de 2010 e 2013.
Ao todo, 80 policiais cumprem 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, em endereços nas cidades de Fortaleza (CE), Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA). As buscas têm como objetivo apreender mídias digitais, aparelhos celulares e documentos.
Lúcio Gomes, outro irmão da família, também sofreu busca e apreensão.
Investigações
As investigações tiveram início em 2017. De acordo com a PF, há indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva.
Pronunciamento
Por meio das redes sociais, Ciro se pronunciou sobre a operação. O ex-governador do Ceará disse que até a manhã dessa terça (14) acreditava que o Brasil era uma democracia, mas mudou de opinião.
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