Tragédia

Acidente em Capitólio: continuam as buscas por fragmentos de corpos das vítimas

10 pessoas morreram e 32 ficaram feridas após queda de pedra gigante

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
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Marilia Pessoa
Publicado em 10/01/2022 às 7:51
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Reprodução/Twitter
Bombeiros seguem nas buscas das pessoas que estão desaparecidas em Capitólio - FOTO: Reprodução/Twitter

Continuam as buscas por fragmentos de corpos das vítimas desaparecidas após o desmoronamento de um bloco de pedras no lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, na tarde desse domingo (9). O anúncio foi feito pela Defesa Civil e a Polícia Civil de Minas Gerais.

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De acordo com os órgãos, as buscas vão continuar porque algumas das vítimas tiveram apenas partes dos corpos encontrados, embora todos os mortos já tenham sido resgatados. Ao todo, são 10 mortos e 32 feridos.

Segundo a Agência Brasil, a polícia também está aguardando possíveis comunicações de novos desaparecimentos, no caso de turistas que poderiam estar sozinhos.

“Pode ser que uma pessoa ou um casal estivesse caminhando e tenha caído uma pedra. Até o momento, nenhum dos órgãos recebeu informação de outros desaparecidos. Nós estamos iniciando e não temos pressa de terminar os trabalhos”, disse o delegado da Polícia Civil mineira, Marcos Pimenta.

O delegado explicou que, até o momento, apenas dois corpos foram identificados, um deles com base nas impressões digitais e o outro com base em reconhecimento de parentes, mas ainda sem comparação com material genético.

Os prefeitos de São José da Barra, Paulo Sergio de Oliveira, e de Capitólio, Cristiano Silva, informaram que serão discutidas nesta segunda-feira (10) medidas de segurança do turismo no Lago de Furnas. A reunião deverá ter a presença de prefeitos da região e representantes da Defesa Civil de Minas Gerais, da Polícia Militar e da Marinha.

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De acordo com o prefeito de Capitólio, uma lei municipal de 2019 proíbe banhos na área de circulação das lanchas e limitando a 40 o número de embarcações que podem permanecer por até 30 minutos na área do cânion.

Porém, o gestor também disse que não existia uma norma sobre a distância mínima entre lanchas e paredões rochosos até então. Segundo o prefeito, o perímetro de segurança deve ser determinado após um estudo técnico.

*Com informações da Agência Brasil

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