A partir do mês de fevereiro, o valor das contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai mudar. O teto dos benefícios foi reajustado e, com isso, também foram reajustadas as contribuições para trabalhadores com carteira assinada, avulsos e domésticos.
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Após o reajuste, as pessoas que recebem menos deverão contribuir menos e quem ganha mais, irá contribuir com valor maior.
As alíquotas de contribuição passaram a ser progressivas devido a reforma da Previdência. Elas serão cobradas apenas em cima da parcela do salário que se enquadra em cada faixa.
De acordo com o G1 Economia, uma pessoa que recebe mais de um salário mínimo deverá pagar 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.212 e outros percentuais no que excede o valor.
Veja a tabela:
Até 1 salário mínimo (R$ 1.212) | 7,5% |
De R$ 1.212,01 a R$ 2.427,35 | 9% |
De R$ 2.427,36 a R$ 3.641,03 | 12% |
De R$ 3.641,04 a R$ 7.087,22 | 14% |
Um exemplo: se um trabalhador recebe um salário de R$ 1.500, ele vai pagar 7,5% de contribuição sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), e também 9% sobre R$ 288 que excedem esse valor (R$ 25,90). A contribuição será de R$ 116,82.
Os valores novos serão recolhidos apenas no mês de fevereiro porque são relativos aos salários de janeiro. A contribuição efetuada em janeiro é relativa ao mês de dezembro de 2021 e segue a tabela antiga.
A fórmula para calcular o desconto do INSS é: Valor do salário Bruto x Alíquota% - Parcela a Deduzir = Valor da Contribuição ao INSS.
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*Com informações do G1 Economia e Ache Concursos
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