Em entrevista ao programa Consultório da Rádio Jornal Garanhuns, a hematologista do Núcleo de Oncologia do Agreste (NOA), Dahra Teles, falou sobre o Fevereiro Laranja e a conscientização da leucemia. O bate-papo foi veiculado nessa terça-feira (15) e tirou dúvidas sobre tipos, causas e os tratamentos disponíveis para a doença.
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A hematologista explicou que sintomas inespecíficos podem estar associados à doença, o que pode fazer com que as pessoas demorem a procurar ajuda médica: "Quando há diminuição dos glóbulos vermelhos, ou seja, anemia, os sintomas são fadiga, falta de ar, palpitação, dor de cabeça, entre outros. Quando os glóbulos brancos são afetados, o problema pode estar relacionado à queda na imunidade e as infecções de repetição; Já a diminuição das plaquetas ocasiona sangramentos que podem ser no nariz, nas fezes, gengiva, e na pele também. O surgimento de ínguas também deve ser observado. A frequência e persistência do sintoma são sinais de alerta", reforça.
Teles também falou sobre o tratamento para a leucemia: "O tratamento também vai depender do tipo e do estágio da doença. No geral, primeiro se trata com a quimioterapia e depois se encaminha para o transplante de medula óssea. Em alguns casos, a quimioterapia pode controlar a doença, mas quando o transplante se torna necessário, a atenção vai quanto à raridade de se achar um doador compatível. Quando não há um parente de primeiro grau compatível, se busca doadores cadastrados no Redome - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Por isso, as campanhas são tão importantes: quanto mais pessoas se cadastrarem, maiores as chances de salvar vidas".
Outras informações sobre diagnóstico, tipos e possíveis causas da doença, estão disponíveis na entrevista salva no Facebook da Rádio Jornal Garanhuns.
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