Na última terça-feira (9/8), o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), divulgou seu plano de governo para 2023, durante o registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma das propostas do chefe de estado é a efetivação do Auxílio Brasil de R$ 600.
Atualmente, o programa atende cerca de 20 milhões de famílias, após a inclusão de 2,2 milhões de unidades familiares em agosto.
Juntamente com a ampliação do público, neste mês, a parcela também foi adiantada e o calendário do Auxílio Brasil já está vigorando.
Manutenção do Auxílio Brasil de 600 reais
Os planos de campanha do governo atual, informam que as famílias inscritas no programa receberão o valor maior até dezembro deste ano.
O documento de Bolsonaro também destaca a continuidade do adicional de R$ 200 para o próximo ano.
“Um dos compromissos prioritários do governo reeleito será a manutenção do valor de R$ 600 para o Auxílio Brasil a partir de janeiro de 2023”, destaca o plano de governo.
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O que diz Lula sobre o Auxílio Brasil de R$ 600?
Continuar com o Auxílio Brasil de R$ 600 também é um plano de outro candidato à presidência, Lula (PT).
Lula, candidato mais bem colocado nas pesquisas eleitorais, afirmou, em entrevista ao Correio Braziliense no mês de julho, que iria votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que previa o aumento em 2022. “Se essa verba chegar para o povo, o povo tem mais que pegar o dinheiro, o PT não vai ser contra o auxílio“, pontuou.
Segundo Lula, o Partido dos Trabalhadores queria que o programa fosse de R$ 600 por mês desde o ano de 2020. O candidato ainda colocou em cheque a intenção de seu opositor.
“Bolsonaro fez uma coisa engraçada: criou uma série de benefícios em período eleitoral que duram até dezembro. Depois disso, vale a palavra do Bolsonaro, que não vale nada”, disse Lula.
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