Assinado no dia 3 de agosto, o empréstimo Auxílio Brasil ainda não está disponível para os beneficiários. Apesar da sanção, a lei enfrenta muita rejeição por especialistas e pode se tornar crime em 2023.
Isto porque um dos fortes candidatos à Presidência da República manifestou forte oposição ao empréstimo Auxílio Brasil e pretende criminalizá-lo caso vença as eleições.
Veja nesta matéria quem é o candidato e por que o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pode se tornar crime.
EMPRÉSTIMO AUXÍLIO BRASIL
Trata-se de Ciro Gomes (PDT), candidato ao planalto pela quarta vez e ferrenho opositor do empréstimo Auxílio Brasil.
Utilizando um discurso forte e incisivo contra consignado, Ciro declarou ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que irá criminalizar o empréstimo Auxílio Brasil, caso seja eleito.
Veja abaixo o que ele disse:
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Ciro responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo empréstimo consignado do Auxílio Brasil. O candidato classifica a lei como 'excrescência'.
Segundo ele, Bolsonaro deu o cadastro dos 'famintos e miseráveis' aos bancos, sujeitando-os aos juros exorbitantes.
"O Bolsonaro, por lei, entrega o cadastro dos miseráveis e famintos brasileiros para o sistema financeiro cobrar 80%, 100% de juros, antecipando isso. Ou seja, se antecipa, mês que vem vai comer o que? O cara recebe 3 mil e fica devendo 5 mil", afirmou.
"É tão excrescência", prosseguiu, "que felizmente eu consegui denunciar e o sistema financeiro tradicional recusou-se a fazer. É uma dessas aberrações. Isso daí será criminalizado. Não façam, porque será criminalizado", concluiu.
QUAIS BANCOS ESTÃO FAZENDO O EMPRÉSTIMO AUXÍLIO BRASIL?
O sistema financeiro tradicional a qual se refere Ciro Gomes são os maiores bancos em atividade no Brasil.
Após encontro com Bolsonaro na última semana, instituições como Santander, Bradesco, Itaú e Nubank declararam que não irão atuar no empréstimo Auxílio Brasil.
Por outro lado, o Ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, declarou que 17 bancos já foram credenciados a efetuar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil.
Entre eles estão Caixa Econômica Federal e Agibank confirmaram participação no consignado.