O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou a exoneração do secretário de Segurança Pública do estado, Anderson Torres, neste domingo (8). Torres está em viagem aos Estados Unidos e adiantou o retorno ao Brasil.
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A decisão foi feita após bolsonaristas invadirem e depredarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Anderson Torres
Após a invasão em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse que determinou ao setor de operações da pasta "providências imediatas" para restabelecer a ordem em Brasília.
"Determinei ao setor de operações da SSPDF, providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília", disse, no Twitter.
Torres, que era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), descreveu como "lamentáveis" as cenas na Esplanada.
Em dezembro, no dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a atuação de Torres à frente do ministério foi criticada diante dos atos bolsonaristas, que depredaram a cidade e colocaram fogo em carros e ônibus sem serem punidos.
Randolfe
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já havia anunciado a protocolização do impedimento de posse e, em caso de posse, afastamento do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.
Pedidos
"Estamos protocolando agora dois pedidos ao ministro Alexandre de Moraes: 1 - Prorrogação do inquérito dos atos antidemocráticos a partir dos acontecimentos de hoje. 2 - Impedimento de posse e, em caso de posse, afastamento do Sr Anderson Torres, da Secretaria de Justiça do DF", anunciou Randolfe no Twitter.
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