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Prefeitura do interior de Pernambuco contrata show por R$ 380 mil de cantor réu por ESTELIONATO. Saiba qual

Cantor Eduardo Costa é réu por suposto estelionato, segundo o G1

Jamildo Melo
Jamildo Melo
Publicado em 30/03/2023 às 16:44
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A apresentação do cantor está contratada para a XXVI Feira da Rapadura - FOTO: Internet

Réu por suposto estelionato, segundo o site G1 da TV Globo, o cantor sertanejo Eduardo Costa foi contratado pela Prefeitura de Santa Cruz da Baixa Verde, no interior de Pernambuco, para um show ser realizado em 29 de outubro de 2023.

A apresentação está contratada para a XXVI Feira da Rapadura.

A informação foi divulgada pelo blog de Jamildo, nesta quinta, em primeira mão. O extrato do contrato está em poder do blog.

O valor do show, a ser pago com recursos públicos segundo publicação no Diário Oficial, ficou em R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais).

O cachê será pago através da empresa EC 13 PRODUÇÕES LTDA-EPP, que gerencia a carreira do artista.

Santa Cruz da Baixa Verde (não confundir com outras duas cidades também com Santa Cruz no Estado) é um pequeno município com aproximadamente 18 mil habitantes, fazendo fronteira com Triunfo e Serra Talhada, no sertão do Estado.

O atual prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde é Irlando Parabolica (PP).

O prefeito declarou ao TSE a ocupação de empresário e ensino superior completo. Ele não declarou nenhum bem como patrimônio para a Justiça Eleitoral em 2020. ]

SUPOSTA ACUSAÇÃO DE ESTELIONATO

Em março de 2023, o site G1 da TV Globo informou que o cantor contratato, Eduardo Costa, é atualmente réu por estelionato.

A Justiça negou um novo pedido de suspensão do processo por estelionato em que Eduardo Costa é réu.

De acordo com a denúncia do Ministério Público contra o sertanejo e Gustavo Caetano Silva, cunhado e sócio do cantor, os dois negociaram o imóvel em Capitólio, no Sul de Minas, omitindo a informação de que o terreno era alvo de ações judiciais, obtendo "vantagem ilícita".

Segundo o G1, as investigações começaram em 2017. Segundo a Polícia Civil, Eduardo Costa negociou o imóvel em Capitólio em troca de uma casa, de propriedade de um casal, na Região da Pampulha, em BH, avaliada em R$ 9 milhões.

Na época, a polícia afirmou que o imóvel em Capitólio valia entre R$ 6,5 milhões e R$ 7 milhões.

No entanto, de acordo com a denúncia do MPMG, o terreno foi avaliado em R$ 5,6 milhões. A diferença de valores seria paga pelo cantor com uma lancha, um carro de luxo e uma moto aquática.

Outro lado

A coluna eletrônica nunca se apresentou como dona da verdade e estará sempre aberta ao contraditório, por óbvio.