PARALISAÇÃO

GREVE DO METRÔ SP AMANHÃ (13): veja AO VIVO decisão sobre a paralisação dos metroviários de São Paulo

Há possibilidade de paralisação no metrô de São Paulo

Adige Silva
Adige Silva
Publicado em 12/06/2023 às 19:28 | Atualizado em 12/06/2023 às 20:21
Fernando Frazão/Agência Brasil
O preço da tarifa do Expresso Aeroporto é R$ 4,40, semelhante ao das demais linhas da rede - FOTO: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os funcionários do metrô de São Paulo se reuniram em assembleia e confirmaram uma paralisação no dia seguinte, terça-feira, dia 13.

Em duas reuniões anteriores, realizadas nos dias 1º e 2, a greve foi aprovada e está programada para iniciar à meia-noite de terça-feira.

O motivo principal da greve, de acordo com o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, é a demanda por contratação de funcionários por meio de concurso público.

Além disso, a greve também está relacionada à campanha salarial de 2023. Em maio, houve a renovação do acordo coletivo entre a empresa e os trabalhadores.

REIVINDICAÇÕES

Entre as reivindicações dos metroviários, estão a contratação de mais funcionários, o aumento dos benefícios de vale-refeição e vale-alimentação, com base nas perdas acumuladas causadas pela inflação, a inclusão de uma cota extra no vale-alimentação para o feriado de Natal (que foi cortada nos últimos três anos, segundo a categoria) e a reintegração de funcionários demitidos em 2020.

As linhas do metrô que podem ser afetadas pela greve são a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha e a Linha 15-Prata de monotrilho.

No entanto, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são administradas por concessionárias, não serão afetadas.

O sindicato dos metroviários propôs que as catracas fiquem abertas durante a greve, ou seja, sem a cobrança de tarifas dos passageiros.

"Nosso objetivo é permitir o acesso livre dos passageiros ao metrô durante o dia da greve. Queremos trabalhar com as catracas abertas para não prejudicar a população", afirmou o sindicato em comunicado.

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Rovena Rosa/Agência Brasil
A pouca evolução da demanda de passageiros provocou, segundo o balanço da ANPTrilhos, uma queda de R$ 5 bilhões na arrecadação tarifária do setor de transporte metroferroviário em 2022 - FOTO:Rovena Rosa/Agência Brasil