Os funcionários do metrô de São Paulo se reuniram em assembleia e confirmaram uma paralisação no dia seguinte, terça-feira, dia 13.
Em duas reuniões anteriores, realizadas nos dias 1º e 2, a greve foi aprovada e está programada para iniciar à meia-noite de terça-feira.
O motivo principal da greve, de acordo com o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, é a demanda por contratação de funcionários por meio de concurso público.
Além disso, a greve também está relacionada à campanha salarial de 2023. Em maio, houve a renovação do acordo coletivo entre a empresa e os trabalhadores.
REIVINDICAÇÕES
Entre as reivindicações dos metroviários, estão a contratação de mais funcionários, o aumento dos benefícios de vale-refeição e vale-alimentação, com base nas perdas acumuladas causadas pela inflação, a inclusão de uma cota extra no vale-alimentação para o feriado de Natal (que foi cortada nos últimos três anos, segundo a categoria) e a reintegração de funcionários demitidos em 2020.
As linhas do metrô que podem ser afetadas pela greve são a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha e a Linha 15-Prata de monotrilho.
No entanto, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são administradas por concessionárias, não serão afetadas.
O sindicato dos metroviários propôs que as catracas fiquem abertas durante a greve, ou seja, sem a cobrança de tarifas dos passageiros.
"Nosso objetivo é permitir o acesso livre dos passageiros ao metrô durante o dia da greve. Queremos trabalhar com as catracas abertas para não prejudicar a população", afirmou o sindicato em comunicado.
CONTEÚDO RELACIONADO: Conheça o "METRÔ subterrâneo" de ELON MUSK em LAS VEGAS