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NEYMAR recebe multa de R$ 16 milhões por obra de lago artificial

Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Mangaratiba encontrou infrações ambientais na obra

Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 03/07/2023 às 18:54
Notícia
AFP
Neymar é um dos jogadores mais bem pagos do mundo - FOTO: AFP

A família de Neymar foi multada em R$ 16 milhões nesta segunda-feira (3) pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Mangaratiba pelas obras de um lago artificial construído na mansão do condomínio Aero Rural.

Segundo o portal UOL, o jogador foi multado porque foram encontradas algumas infrações ambientais. A assessoria de Neymar disse não ter informações sobre a ação.

Entre as infrações ambientais estão iniciar atividade passível de controle ambiental sem a devida autorização, movimentação de terra sem autorização, descumprimento de embargo e supressão de vegetação sem autorização.

QUAL ERA A OBRA NA MANSÃO DE NEYMAR?

A obra estava sendo realizada na mansão de Neymar em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, e tinha como objetivo construir um lago artificial. Ela foi interditada durante operação de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental.

INFRAÇÕES ENCONTRADAS

De acordo com a nota do órgão, infrações como desvio de curso de água, captação de água de rio sem autorização, captação de água para lago artificial, terraplanagem, escavação, movimentação de pedras e rochas sem autorização, e aplicação de areia de praia sem autorização ambiental foram detectadas.

Ainda de acordo com UOL, os autos de infração foram assinados pelo pai de Neymar, que deve entrar com recurso administrativo para mudar decisão da Secretaria.

A obra do lago foi embargada no dia 22 de julho, data em que o pai do jogador chegou a receber voz de prisão dos oficiais que faziam vistoria, mas foi liberado.

Neymar inaugurou o lago no dia 23 e fez o chá-revelação de seu bebê no mesmo local no dia seguinte.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Mangaratiba questiona por que houve sentença favorável para liberar a obra no dia 30 de junho.

De acordo com o laudo que o UOL teve acesso, assinado pelo inspetor da polícia Cliver Frederick A. dos Santos, e pelo perito Anderson de Lima Mendonça, faltava apenas o pedido de licença à Prefeitura Municipal para relizar a obra.

"Não foi constatado por este sindicante que tenha havido crime ambiental passível de ter apurado neste procedimento investigativo. Mas apenas um ilícito administrativo supostamente pela falta de pedido de licença de excedidos da obra/reforma que deverá ser sanado pelos envolvidos junto a prefeitura".

Fonte: UOL

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