Política

Após desconto em carro, Lula sugere programa de incentivo à compra de eletrodomésticos

Presidente sugeriu retomada dos descontos

Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 12/07/2023 às 16:01 | Atualizado em 12/07/2023 às 16:08
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SILVIO AVILA / AFP
O presidente Lula - FOTO: SILVIO AVILA / AFP

Após o programa de incentivo a compra de carro zero, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a retomada do programa de incentivo à compra de eletrodomésticos da linha branca.

O programa contemplaria a compra de artigos como máquina de lavar, geladeira e televisões.

A declaração de Lula foi feita durante a cerimônia de condecoração de cientistas e pesquisadores no Palácio do Planalto.

O presidente mencionou o programa que ofereceu descontos em carros novos, o qual chegou ao fim na semana passada, resultando na venda de aproximadamente 125 mil veículos.

Durante seu segundo mandato como presidente, em 2009, Lula implementou um programa que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para itens da linha branca.

"Até falei para o Alckmin: 'Que tal a gente fazer uma aberturazinha para a linha branca outra vez?'. Facilitar a compra de geladeira, de televisão, de máquina de lavar roupa. As pessoas, de quando em quando, precisam trocar os seus utensílios domésticos", disse Lula.

"Quando a geladeira velha tá batendo, não tá gelando a cerveja bem, e tá gastando muita energia, você tem que trocar. E, se está caro, vamos baratear, tentar encontrar um jeito", completou.

Depois, Lula falou com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, pedindo que ela "abra a mão um pouquinho", para "facilitar a vida do povo que quer ter acesso" aos eletrodomésticos.

Conforme mencionado por Lula, nos próximos dias, o governo planeja realizar o lançamento oficial do programa Desenrola, iniciativa de renegociação de dívidas de pessoas físicas, com o objetivo de estimular o consumo no país.

Depois da cerimônia, Simone Tebet foi questionada sobre os descontos em eletrodomésticos e pediu 'calma'.

Ela disse que o assunto não estava em discussão no governo, e que o tema deve ser tratada por Geraldo Alckmim.

*Com informações do g1 Política

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