OPERAÇÃO

PF prende 'hacker da Vaza Jato' e faz buscas em endereços ligados à Carla Zambelli

PF faz operação em endereços ligados à Carla Zambelli

Jefferson Albuquerque
Jefferson Albuquerque
Publicado em 02/08/2023 às 9:25 | Atualizado em 02/08/2023 às 10:59
Notícia
Reprodução / Twitter
Walter Delgatti, o "hacker de Araraquara" e a deputada Carla Zambelli (PL). - FOTO: Reprodução / Twitter

Nesta quarta-feira (02/08) o hacker Walter Delgatti Neto - conhecido por ter originado à chamada "Vaza Jato" ao invadir telefones de autoridades envolvidas com a operação Lava Jato, foi preso por meio de operação da Polícia Federal.

CARLA ZAMBELLI PRESA?

A Polícia Federal também está cumprindo mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), as buscas foram feitas em endereços ligados à deputada no apartamento e no gabinete.

A operação teve autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Oficialmente, a Polícia Federal revelou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF, dois no SP) e um mandado de prisão preventiva.

A PF está tentando obter mais informações a respeito da inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.

Os documentos forjados continham um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

No ofício, também havia inclusive a frase "faz o L",  um dos slogans da campanha eleitoral de 2022 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação em uma rede social.

 

OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL

A operação desta quarta-feira foi batizada de 3FA. De acordo com a PF, o nome faz referência à "autenticação de dois fatores (2FA), método de segurança de gerenciamento de identidade e acesso que exige duas formas de identificação para acessar recursos e dados".

O nome faz referência ao fato de os mandados falsos de prisão e soltura terem sido colocados nos bancos de dados do Judiciário Federal depois da invasão dos sistemas, com o uso de credenciais falsas obtidas de forma ilícita.

Conforme as investigações, após invação ao sistema, o grupo passou a ter acesso remoto aos bancos de dados.

Esse acesso foi interrompido depois da descoberta, e medidas foram tomadas para evitar novas invasões. Ainda conforme a PF, os fatos investigados "configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica".

As informações são do Blog da Andreia Sadi no portal g1

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