O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis. Agora, o ex-diretor segue para Brasília (DF).
Vasques estava sendo investigação sobre a interferência no segundo turno das Eleições 2022.
Entenda a linha do tempo:
- Silvinei foi nomeado como diretor-geral da PRF em abril de 2021, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL);
- Em dezembro de 2022, Vasques foi dispensado do cargo. A PRF concedeu ao ex-diretor, em seguida, a aposentadoria voluntária;
- A Polícia Federal (PF) agora investiga a atuação de Vasques nas eleições: ele teria supostamente prejudicado o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022.
SILVINEI VASQUES PRESO
A Polícia Federal realizou a prisão de Silvinei Vasques na Operação Constituição Cidadã. Os policiais ainda cumprem 10 mandados de busca e apreensão contra os agentes da PRF, expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Somado a isso, a Operação está sendo realizada em conjunto com a Corregedoria-Geral da PRF. Inclusive, o órgão já determinou que irão escutar o depoimento de 47 policiais rodoviários federais.
INTERFERÊNCIA NAS ELEIÇÕES
O objetivo geral da Operação é investigar as supostas interferência nas eleições de 2022, segundo a PF.
Isso porque integrantes da Polícia Rodoviária Federal teriam “direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022”.
“Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste do país”, informa a nota da Polícia Federal.
VASQUES FOI RÉU EM 2022
Em 25 de novembro de 2022, Vasques foi acusado do uso indevido do cargo de diretor, além de utilizar símbolos e imagens da PRF de modo indevido durante as eleições presidenciais.
Nesta época, o ex-diretor se tornou réu por improbidade administrativa.
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