O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu autorização, nesta quinta-feira (17/8), para a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle.
A investigação da Polícia Federal (PF) concentra-se na possível implicação de Jair e Michelle na comercialização de presentes e itens de luxo por indivíduos ligados ao ex-chefe do governo.
A Operação Lucas 12:2 está focada em desvendar o destino dos presentes oferecidos ao então presidente Bolsonaro durante suas visitas oficiais.
JAIR BOLSONARO PODE SER PRESO HOJE, TERÇA-FEIRA (18)?
Conforme indicado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), tais itens devem permanecer como propriedade da União e não ser incorporados ao acervo pessoal do ex-mandatário.
Alega-se que o tenente-coronel Mauro Cid, seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, juntamente com ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, teriam conduzido a negociação das joias com estabelecimentos de luxo nos Estados Unidos.
Cezar Bittencourt, advogado de Mauro Cid, informou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pretende admitir que vendeu os itens luxuosos a pedido do ex-presidente Bolsonaro.
Cid foi detido em maio como parte da operação da PF que investiga a falsificação de comprovantes e vacinas relacionadas a Bolsonaro.
Além da autorização de quebra de sigilo, Moraes também validou a solicitação de cooperação internacional apresentada pela Polícia Federal, visando obter dos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e Michelle.
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