No dia 5 de agosto, o apresentador Faustão, atualmente com 73 anos de idade, foi admitido no Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo, devido a um diagnóstico de insuficiência cardíaca.
Segundo o último boletim médico divulgado no domingo, dia 20, pela equipe de saúde do hospital, Faustão está sob cuidados intensivos, passando por tratamento de diálise auxiliado por medicamentos para fortalecer a capacidade de bombeamento do seu coração.
Diante dessa situação, foi anunciado que Faustão necessitará de um transplante cardíaco.
Conforme comunicado, ele já se encontra na lista de espera para o procedimento, que está sob a responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
COMO FUNCIONA A FILA DE TRANSPLANTE DE CORAÇÃO?
A fila de transplante de coração é gerenciada pelo SUS no Brasil. Entre os critérios, está o tempo de espera e a gravidade do estado de saúde do paciente.
Tempo de espera da fila de transplante de coração
No estado de São Paulo, onde está internado Faustão, o tempo médio de espera para um transplante de coração é de 12 a 18 meses, segundo o Hospital do Coração do estado.
Critérios da fila de transplante de coração
Os principais pontos sobre como funciona o transplante de coração no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são:
- O paciente precisa ser cadastrado na fila pelo médico responsável;
- A fila, que é gerenciada pela Secretaria Nacional de Transportes, funciona por ordem cronológica de cadastro;
- Além do tempo de espera, também á classificação de acordo com o tipo sanguíneo e com a gravidade da saúde do paciente;
- Para receber um transplante de coração, é preciso haver compatibilidade genética entre doador e em recebe;
- Outro fator levado em conta é distância entre o doador e o paciente, devido ao limite de tempo que o coração pode ficar fora do corpo, chamado de isquemia;
- Crianças são prioridade na fila de transplante de coração.
O QUE É TRANSPLANTE DE CORAÇÃO?
O transplante de coração é um procedimento cirúrgico complexo no qual um coração saudável de um doador compatível é substituído pelo coração do paciente, que está com uma doença cardíaca terminal ou com um mau funcionamento grave.
Esse procedimento é realizado para melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do paciente, permitindo que o novo coração assuma a função de bombear sangue para o corpo, restaurando assim a circulação sanguínea adequada e a função cardíaca.
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