CONCURSO

Veja o que se sabe até agora sobre o Concurso Nacional Unificado, conhecido como 'Enem dos concursos'

Saiba mais sobre proposta que pretende unificar concursos

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Vitória Floro

Publicado em 05/09/2023 às 8:23 | Atualizado em 05/09/2023 às 8:24
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O Concurso Nacional Unificado, popularmente conhecido como o "Enem dos concursos", visa unificar os processos seletivos para servidores públicos em diversos órgãos do Governo Federal em uma única prova.

Mediante o pagamento de uma única taxa de inscrição, os candidatos terão a oportunidade de concorrer a várias vagas disponíveis em órgãos federais, desde que estas pertençam à mesma área de atuação.

Atualmente, o programa ainda se encontra como uma proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos demais órgãos do governo federal. Estes têm até o dia 29 de setembro para decidir se aderem a essa iniciativa.

Veja abaixo o que se sabe até agora sobre o programa:

Por que o MGI decidiu unificar os concursos?

A concepção dessa proposta surgiu em resposta a diversos órgãos que, ao obterem autorização para a realização de concursos, manifestaram dificuldades na organização individual desses processos, como explicou José Celso Cardoso, secretário de Gestão de Pessoas do MGI.

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), essa estratégia busca democratizar o acesso às vagas disponíveis no setor público e otimizar a gestão de recursos financeiros, garantindo maior eficiência nos processos.

Qual é a proposta da pasta?

A intenção do Ministério da Gestão é criar algo similar ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja nota é usada por centenas de faculdades e universidades de todo o país em substituição ao vestibular tradicional.

Inicialmente, a proposta é realizar o concurso unificado para preencher as cerca de 8 mil vagas que estão abertas no serviço público federal neste ano (veja a lista abaixo), mas também cria bases de transição para um modelo de seleção periódico, afirma o MGI.

Todos os órgãos federais vão aderir?

Os órgãos do governo federal têm a opção de aderir voluntariamente ao Concurso Nacional Unificado deste ano até o dia 29 de setembro. Conforme informado pelo ministério, todas as diretrizes do programa

serão esclarecidas após a adesão dos órgãos, permitindo que eles contribuam com mais detalhes no processo seletivo de acordo com suas necessidades específicas.

Como vai funcionar a inscrição?

Os candidatos terão a oportunidade de concorrer a várias vagas dentro de um mesmo campo de atuação. No momento da inscrição, eles deverão escolher um dos blocos temáticos disponíveis.

Após essa seleção, será necessário indicar, por ordem de preferência, os cargos ou carreiras entre as vagas disponíveis no bloco escolhido. Entretanto, caso o candidato assim deseje, poderá optar por se inscrever apenas para uma vaga específica.

Para a alocação nas vagas, a banca avaliará não apenas o desempenho do candidato na prova, mas também a ordem de preferência que ele estabeleceu para os cargos.

O edital do concurso está programado para ser publicado até o dia 20 de dezembro, conforme informações do MGI.

Como será a prova? E onde?

A prova do Concurso Nacional Unificado ocorrerá em 179 municípios do Brasil e terá duas etapas realizadas no mesmo dia. A primeira etapa será composta por questões objetivas com uma matriz comum para todos os candidatos, enquanto a segunda incluirá questões específicas e dissertativas agrupadas por blocos temáticos.

Após a conclusão da primeira fase, poderão ser adicionadas, a critério dos órgãos responsáveis ou de acordo com exigências legais específicas de certas carreiras, pontuações relacionadas à formação acadêmica, experiência profissional, apresentação de memoriais, testes práticos, entre outros.

A data para a realização da prova está agendada para o dia 25 de fevereiro de 2024, com a divulgação dos resultados gerais da primeira fase prevista para o final de abril.

DICAS de COMO SE PREPARAR para concorrer a VAGAS em CONCURSOS

Quantas vagas estão abertas neste ano?

No presente ano, o governo concedeu a autorização para a abertura de mais de 16 mil vagas em ministérios e órgãos federais, abrangendo inclusive o Banco Central e agências reguladoras.

Para suprir essas vagas, foram divulgados editais de concursos específicos, como os do IBGE, Ibama, Dataprev e MEC.

Por outro lado, o Concurso Nacional Unificado tem como objetivo o preenchimento das 7.826 vagas em órgãos que ainda não promoveram concursos exclusivos para essas posições.

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