PREFEITO

Após prisão do prefeito Noé Magalhães, primeira-dama hasteia bandeira nas comemorações de 7 de setembro de Água Preta

Primeira-dama de água preta, Dani Lyra, representou o prefeito Noé Magalhães nas solenidades de 7 de setembro

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 08/09/2023 às 10:53 | Atualizado em 08/09/2023 às 11:05
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A primeira-dama do município de Água Preta, Dani Lyra, foi a responsável por hastear a bandeira na solenidade de 7 de setembro do município. Ela representou o marido, o prefeito Noé Magalhães (PSB), preso na última terça-feira (5). As informações são do Blog de Jamildo.

Noé foi preso em seu apartamento em Boa Viagem, no Recife, acusado de integrar uma quadrilha especializada na prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros.

A primeira-dama Dani Lyra, que também é Secretaria de Desenvolvimento Social da cidade de Água Preta, hasteou a bandeira do Brasil em frente à sede da prefeitura da cidade. O presidente da Câmara Municipal, vereador Miruca, e o pároco da cidade, Agivaldo Lessa, hastearam as bandeiras de Pernambuco e do município.

Primeira-dama hasteia a bandeira

Um vídeo publicado nas redes sociais oficiais da prefeitura de Água Preta mostra a participação de Dani Lyra no momento.

"Hoje (07) de setembro, ocorreu o desfile em comemoração à independência do Brasil. Queremos expressar nossa gratidão a todos os envolvidos na organização e realização desse evento tão importante para a nossa nação. Agradecemos também as escolas particulares e bandas marciais que abrilhantaram esse dia comemorativo. Foi um momento de união e celebração da nossa história e identidade como brasileiros", diz  a legenda da publicação.

Prefeito preso

O prefeito Noé Magalhães era alvo de investigação desde a primeira fase da operação, no mês de maio, e foi preso em um apartamento em Boa Viagem, no Recife.

A investigação apontou que o ele teria contratado emergencialmente uma empresa para prestar serviço de manutenção preventiva dos veículos da frota da prefeitura. Segundo a polícia, há indícios de relações pessoais estreitas entre o prefeito e o proprietário da empresa, e os contratos apresentariam indícios de fraude no processo de licitação, com possível superfaturamento.

Durante a execução do contrato, o fornecedor também teria custeado despesas de passagens aéreas para o prefeito e para Dani Lyra, o que incorreria em crime de corrupção.

Na operação da última terça-feira, a Polícia encontrou um esconderijo projetado num duto de ventilação dentro de casa para guardar cheques utilizados em crimes.

Noé Magalhães segue preso no Cotel desde o dia 5. Ontem, o blog de Noélia Brito revelou que o ministro Reynaldo da Fonseca, do STJ, negou pedido de liminar no habeas corpus impetrado pela defesa do prefeito.

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