Lula e Biden criam coalização internacional nesta quarta (20); entenda motivo
Lula e Biden lançam nesta quarta (20) documento que cria coalização global, entenda sobre o que se trata e confira principais consequências da ação conjunta entre os presidentes
Os presidentes Lula (PT) e Biden (Democrata) se reunirão nesta quarta-feira (20) para lançar um documento para criação de uma "Coalização Global pelo Trabalho". Teor do documento ainda não foi completamente apresentado, mas interlocutores apresentam melhora na relação entre Brasil e Estados Unidos como principal ponto em ação.
Lula e Biden apresentam documento sobre direitos trabalhistas nesta quarta (20)
Segundo dados da BCC News Brasil, são poucas as informações reais sobre o teor do documento que será apresentado nesta quarta. Até agora o que se sabe é que o material falará sobre a defesa dos direitos para os trabalhadores de aplicativo e o foco na liberdade dos sindicatos.
O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirma que o foco da Coalização criada por Biden e Lula é "destacar o papel central e crítico que os trabalhadores desempenham na construção de um país sustentável e democrático, um mundo equitativo e pacífico".
Fontes da BBC Brasil indicam que o documento tem poucos efeitos práticos imediatos, mas que representa uma iniciativa que permita mais espaço para o debate internacional sobre o tema. Mesmo assim, especialistas indicam que o principal ponto desse documento não estará redigido nele.
A criação de uma coalização por iniciativa conjunta do Brasil e dos EUA também é vista como uma possível demonstração de melhora na relação entre Lula e Biden. O vínculo entre os dois líderes está estremecido depois de diversas posturas opostas vinculadas à política internacional, principalmente sobre o posicionamento de Lula sobre a guerra da Ucrânia e a aproximação brasileira da China.
Mesmo assim, o tema também traz benefícios individuais para os presidentes, já que a pauta trabalhista sempre foi um foco para o presidente Lula e Biden tenta ganhar maior aprovação dos estadunidenses em sua campanha pela reeleição em 2024.