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Após ganhar Ministério de Lula, PP está dividido sobre apoio ao Governo, aponta líder da sigla

Após Lula nomear político do PP para Ministério, Progressistas está dividido sobre apoio ao governo Lula, veja situação

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Cynara Maíra

Publicado em 25/09/2023 às 9:38
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Depois que o governo Lula (PT) concedeu ao Progressistas o Ministério dos Esportes, existe forte divisão no partido sobre a entrada ou não na base do governo. O novo líder do PP na Câmara dos Deputados, o deputado Dr. Luizinho (RJ) apontou tal fenômeno em conversa com o Metrópoles. 

Líder do PP aponta divisão do partido sobre apoio ao Governo Lula 

Após o até então líder do PP na Câmara, André Fufuca (MA), ser nomeado como Ministro dos Esportes, a expectativa da gestão de Lula era de conquistar mais um partido para sua base aliada

Essa lógica foi correspondida pelo presidente da Câmara dos Deputados e um dos principais nomes no PP, o deputado Arthur Lira (AL), que logo depois da nomeação de Fufuca afirmou que o Progressistas compunha a base de Lula

Apesar disso, o presidente do PP nacional, o deputado e ex-ministro de Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PI) afirmou que a sigla é oposição ao governo de Lula e que apenas ele pode falar pelo Progressistas. 

Com base nesse conflito, o novo líder do PP na Câmara, o deputado Dr. Luizinho, afirmou ao Portal Metrópoles que existe uma forte divisão dentro do partido.

Luizinho relatou que "a maioria quer participar do governo" mas que existe um "critério de independência " causada por "grande parte, principalmente da bancada Sul e Sudeste, não querer fazer parte do governo". 

Luizinho ainda afirmou que existe possibilidade de que os deputados do PP contrários a uma aliança com Lula "colaborem com o que são projetos do Brasil". O líder da Câmara ainda afirmou que é "bastante difícil equilibrar um partido que é dividido", mas que isso é causado pela divisão presente no próprio país". 

 

O deputado aponta essa divisão regional presente na política brasileira também no PP, indicando que uma parte mais ao Sul e Sudeste apoiou Bolsonaro, enquanto diversos outros do Norte e Nordeste votando com Lula. 

O plano do governo Lula era liberar cargos para representantes do Centrão para que tenha mais votos dentro do Congresso Nacional, com essa divisão dentro dos partidos ainda existirá a necessidade de contar os votos para garantir aprovações. 

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