A efetivação da Lei 14.434 do piso salarial enfermagem está enfrentando impasses para que os valores sejam pagos aos profissionais dos setores públicos e privados.
A Unimed Goiânia é uma das unidades que se recusam a pagar o piso salarial da enfermagem fixado e foi alvo de algumas polêmicas com a categoria.
O Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg) se reuniu com representantes da rede privada de saúde, para reverter a relutância apresentada em cumprir a Lei do piso salarial da enfermagem.
POLÊMICA DA UNIMED COM O PISO SALARIAL ENFERMAGEM:
Em reunião com enfermeiros, a gerente de gestão de pessoas da Unimed Goiânia, Elaine Campos, foi acusada de coagir os funcionários a recusarem o piso salarial da enfermagem com ameaças de “demissão em massa”.
"A gente vai desligar em massa todos os nossos colabores, todos os nossos técnicos de enfermagem e enfermeiros, e vamos colocar terceirizado através da cooperativa multicare", disse a gerente da Unimed Goiânia.
“O não aceitar a proposta [...] é uma decisão que vocês vão tomar sabendo que a Unimed em contrapartida infelizmente não vai poder manter o vínculo CLT da cooperativa de técnicos de enfermagem e enfermeiros”, disparou Elaine.
O pronunciamento foi divulgado por uma denuncia anônima e o Sindicato segue realizando assembleias para negociar o pagamento do piso salarial da enfermagem com a unidade.
Como as instituições privadas iriam pagar o piso salarial da enfermagem antes da suspensão?
PRONUNCIAMENTO DA UNIMED SOBRE POLÊMICA DO PISO:
Em nota de esclarecimento dado ao jornal Opção, a Unimed Goiânia disse acreditar no diálogo franco, aberto e transparente com os profissionais.
Dessa forma, garantiu que repudia veementemente a interpretação de que o foi diálogo expressado de maneira ilícita ou ameaçadora sobre o sobre o piso salarial enfermagem.