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Jair Renan afirma que Rolex apreendido é falso em meio a operação de estelionato

A Polícia do Distrito Federal está conduzindo uma investigação para determinar se o relógio é de fato um presente de chefes de Estado durante o período em que Jair Bolsonaro estava na presidência

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Vitória Floro

Publicado em 09/10/2023 às 11:54 | Atualizado em 10/10/2023 às 9:11
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Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegou em entrevista que o relógio Rolex, apreendido em em seu apartamento em Brasília, é falso.

A joia foi confiscada durante uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal, responsável por investigar um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro.

Em entrevista recente ao jornalista Leo Dias, do portal Metrópoles, Jair Renan negou veementemente que tenha retirado o Rolex do Palácio do Planalto e assegurou que o relógio em questão é uma falsificação. "O Rolex eu ganhei de presente de um amigo meu, mas é falso. Eu sabia que era falso", alegou.

Ele afirmou que o Rolex falso foi uma brincadeira de um amigo. "Eu era o único filho que não viajava com meu pai. Todo mundo ganhava presente e ele [amigo] falou: 'Toma esse relógio'. Eu nem uso relógio, não gosto, incomoda".

Renan ainda listou itens que pegou do acervo da Presidência, como mochila e camisas personalizadas. "Se falar aqui, não dá 'milão'".

A Polícia do Distrito Federal está conduzindo uma investigação para determinar se o relógio é de fato um presente de chefes de Estado durante o período em que Jair Bolsonaro estava na presidência. O Rolex também foi encaminhado para um exame pericial para autenticação.

Relembre os detalhes da operação em curso

o principal alvo seria o suposto mentor do esquema, Maciel Carvalho, ex-instrutor de tiro de Jair Renan, que já havia sido alvo de duas ações anteriores da Polícia Civil do DF neste ano e estava detido desde janeiro.

O grupo envolvido no esquema teria operado utilizando um laranja e empresas fictícias, alegadamente utilizando a identidade falsa de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir contas bancárias e atuar como proprietário de empresas fictícias.

Os investigados também são acusados de falsificar relações de faturamento e outros documentos de empresas investigadas, sem o consentimento dos contadores envolvidos.

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