Ao menos 770 palestinos foram mortos em Gaza com aumento dos ataques de Israel
Aumento na violência na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas já matou ao menos 770 palestinos com ataques aéreos, diz Ministério da Saúde de Gaza. Israel também bloqueia água, comida e energia na Palestina e hospitais relatam colapso
Nesta terça-feira (10), chegou no quarto dia de aumento da violência entre Israel e o Hamas, principalmente na região da Faixa de Gaza. Desde o ataque do grupo palestino Hamas no sábado (07), o governo israelense aumentou a violência na fronteira entre Palestina e Israel.
Ao menos 770 palestinos morreram com ataques aéreos de Israel, diz Ministério da Saúde de Gaza
Segundo as informações do Ministério da Saúde de Gaza, apenas com os ataques aéreos de Israel, pelo menos 770 palestinos foram mortos e 4 mil ficaram feridos. Também foi relatado que 18 pessoas foram mortas e 100 ficaram feridas na Cisjordânia.
Os dados apresentados pelo governo de Israel é de que pelo menos 200 alvos na região da Faixa de Gaza foram atacados pela Força de Defesa de Israel (FDI). O Governo também relatou que tomou "controle total" da região sul do país, que havia sido conquistada pelo Hamas.
Os ataques israelenses em regiões próximas da Faixa de Gaza foram atacadas por ar, terra e mar. A Palestina tem sido bombardeada desde o sábado, enquanto que os israelenses bloqueiam a chegada de água, comida e luz para população palestina.
A Al Awda, organização que administra hospitais e serviços de emergência para feridos em Gaza indicaram para o portal Uol que haverá uma "crise humanitária sem precedentes" se o governo de Israel não interromper o bloqueio em Gaza, já que o cerco está impedindo até a chegada de medicamentos, o que gerou um colapso hospitalar no país.
Em resposta à situação, o Hamas ameaçou a vida dos israelenses sequestrados pelo grupo durante o sábado (07). Apesar disso, um membro do alto escalão do Hamas indicou que está "aberto a discussões" sobre um cessar-fogo com Israel.