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Operação da Polícia Federal investiga servidores da Abin por rastreamento ilegal de celulares

No total, policiais cumprem 25 mandados de busca e apreensão em quatro estados e no DF

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Vitória Floro

Publicado em 20/10/2023 às 8:12
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Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal executou mandados de busca e apreensão para investigar alegadas irregularidades na conduta de funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A investigação aponta que esses servidores teriam utilizado sistemas de GPS para rastrear dispositivos móveis sem autorização judicial.

Embora o comunicado da PF não revele a data dos alegados crimes, informações da TV Globo sugerem que essas condutas teriam ocorrido durante o governo de Jair Bolsonaro, quando a Abin era dirigida por Alexandre Ramagem, atual deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro.

A operação envolve um total de 25 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão preventiva, abrangendo os estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Goiás, bem como o Distrito Federal.

A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como parte das investigações no âmbito do inquérito das fake news. Detalhes adicionais permanecem em sigilo.

A investigação

Segundo as investigações, a rede de telefonia brasileira teria sido invadida diversas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos. Para tal, era usado o sistema de geolocalização da Abin.

Os investigados podem responder por crimes de:

  • invasão de dispositivo informático alheio;
  • organização criminosa;
  • interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial, ou com objetivos não autorizados em lei.

*Com informações do G1

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