Michelle Bolsonaro (PL) pode ser candidata ao Senado numa possível eleição suplementar realizada antes do pleito oficial de 2026. A vaga em questão é a do senador Sérgio Moro (União Brasil), eleito em 2022 com 1.953.159 votos.
O parlamentar é alvo de uma ação do PT e do PL na Justiça Eleitoral por suposto abuso de poder econômico. Caso Sérgio Moro venha a ser condenado, a chapa é cassada e novas eleições devem ser realizadas para escolher o sucessor.
O caso está sendo julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e depois será decidido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro apoia Michelle senadora
Segundo Bela Megale, de O Globo, Jair Bolsonaro (PL) é um dos apoiadores dessa possível candidatura de Michelle a uma vaga no Senado.
O ex-presidente teria dito a aliados que um mandato no Congresso Nacional poderia "proteger" a esposa de investigações que o envolvem e que poderiam atingi-la.
Caso venha a aceitar a missão, Michelle teria que transferir seu domicílio eleitoral para o Paraná até seis meses antes da eleição. Atualmente, a ex-primeira-dama tem domicílio eleitoral em São Paulo.
Ainda segundo a colunista, as deputadas Gleisi Hoffman, presidente do PT, e Rosângela Moro, esposa de Sérgio Moro, também estão de olho na possível vaga deixada pelo senador e podem ser candidatas ao posto.