Guerra entre Israel e Hamas

Primeiro-ministro de Israel volta a dizer que guerra será longa; Novo ataque em Gaza deixa mais mortos nesta quinta (19)

TV Al Jazeera diz que míssil israelense atingiu casa na cidade de Khan Younes, no sul de Gaza, para onde Israel mandou que palestinos fossem

Cadastrado por

Gabriel dos Santos

Publicado em 19/10/2023 às 11:01 | Atualizado em 19/10/2023 às 11:02
Bombardeio israelense no norte da Faixa de Gaza. Milhares de pessoas, tanto israelenses quanto palestinos, morreram desde 7 de outubro de 2023 - ARIS MESSINIS/AFP

Nesta quinta (19), a guerra entre Israel e Hamas chega ao 13º dia, com a marca de mais de 5 mil mortos - a maioria do lado palestino - e a promessa israelense de que o conflito será longo.

A Faixa de Gaza continua sendo bombardeada. Hoje, um míssil atingiu uma casa na cidade de Khan Younes, no Sul de Gaza, deixando mais mortos. A região é para onde o Exército de Israel ordenou que a população civil se deslocasse, depois de sair do Norte.

Israel anuncia zona humanitária internacional no sul da Faixa de Gaza, situação ocorre após negociações de diversos países e ataque em hospital - Mahmud HAMS / AFP

Netanyahu insiste em "longa" guerra

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltou a dizer que a guerra será "longa". 

"Esta é a guerra moderna contra os bárbaros, os piores do planeta. Será uma guerra longa", garantiu Netanyahu, durante pronunciamento ao lado do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que está em Israel nesta quinta.

Há 3.785 mortos do lado palestino e 1.402 vítimas fatais em Israel. Três brasileiros morreram no território israelense.

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Tentativa de corredor humanitário

Rishi Sunak está em Israel tentando abrir um corredor humanitário na Faixa de Gaza para entrada de suprimentos e retirada de civis britânicos que estão no local, bombardeado por Israel.

Até o momento, não há previsão sobre quando civis que estão no Sul de Gaza poderão sair do local para fugir da guerra.

Há cerca de 30 brasileiros tentando sair do local. A maioria do grupo é formada por crianças e mulheres.

Hospital sem eletricidade

Na Faixa de Gaza, o segundo maior hospital da região desligou as luzes na maior parte do prédio, para tentar economizar o pouco de combustível que ainda tem, segundo o portal G1.

Médicos do Hospital Nasser usam luzes de celular e lanternas em vários setores, para manter a energia somente na Unidade de Tratamento Intensivo. Há outras unidades de saúde em situações semelhantes.

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